![Chester Carlson demonstrating an early model Xerox copier](http://images.ctfassets.net/ao073xfdpkqn/1c4qKJEXXnK6RhQL1v8eQV/b84fb3b8b4566126b1ba5ead47f4e3bd/chester-carlson-xerography-hero-1200x440_0.jpg)
Chester Carlson e a xerografia
O processo xerográfico, inventado por Chester Carlson em 1938 e desenvolvido e comercializado pela Xerox Corporation, é amplamente utilizado para produzir texto e imagens gráficas de alta qualidade em papel.
Inicialmente Carlson designou o processo como eletrofotografia. É baseado em dois fenómenos naturais: que os materiais com cargas elétricas opostas se atraem e que alguns materiais se tornam melhores condutores de eletricidade quando expostos à luz. Carlson inventou um processo em seis etapas para transferir uma imagem de uma superfície para outra aplicando estes fenómenos.
Em primeiro lugar, uma superfície fotocondutora recebe uma carga elétrica positiva. A superfície fotocondutora é então exposta à imagem de um documento. Como as secções iluminadas (as áreas sem imagem) se tornam mais condutoras, a carga dissipa-se nas áreas expostas. O pó com carga negativa espalhado sobre a superfície adere por atração eletrostática para as áreas de imagem com carga positiva. É colocada uma folha de papel sobre a imagem em pó a que se imprime então uma carga positiva. O pó com carga negativa é atraído para o papel quando é separado do fotocondutor. Finalmente o calor funde a imagem em pó no papel, produzindo uma cópia da imagem original.
Processo em seis etapas:
![The Number One](http://images.ctfassets.net/ao073xfdpkqn/5dB0J2If76qTI8cOnODf9a/9c7505978dbfee5caa037a3805c0fb2b/01-thumb-130x130_1.jpg)
Carga
No interior de cada copiador e impressora a laser há uma superfície sensível à luz chamada fotorrecetor. Consiste numa fina camada de material fotocondutor que é aplicada numa cinta ou tambor flexível. O fotorrecetor é isolante no escuro, mas torna-se condutor quando exposto à luz. É carregado no escuro aplicando uma alta tensão de corrente contínua aos fios adjacentes, o que produz um campo elétrico intenso próximo dos fios que causa a ionização das moléculas de ar. Os iões da mesma polaridade da tensão nos fios depositam-se na superfície do fotorrecetor, criando um campo elétrico através do mesmo.
![The Number Two](http://images.ctfassets.net/ao073xfdpkqn/3GscK9Oklkr3srljKPdphg/dc75ea4deb0ef676f570f74730bf979e/02-thumb-130x130_1.jpg)
Exposição
Num copiador ou impressora digital, a imagem é exposta no fotorrecetor com um laser modulado de varrimento ou uma barra de imagem de díodos emissores de luz. Em copiadores analógicos mais antigos, a luz refletida de uma imagem iluminada é projetada no fotorrecetor. Em qualquer um dos casos, as áreas do fotorrecetor expostas à luz são seletivamente descarregadas, causando uma redução no campo elétrico. As áreas mais escuras mantêm a respetiva carga.
![The Number Three](http://images.ctfassets.net/ao073xfdpkqn/4HbGYdzQoYs6hxyn5i3ZtH/983b5fde06164e1e8ef832738ece1363/03-thumb-130x130_1.jpg)
Revelação
O pó pigmentado usado para revelar a imagem chama-se toner. As partículas de toner compostas por corante e resina plástica têm propriedades eletrostáticas precisamente controladas e variam cerca de 5 a 10 micrómetros em diâmetro. São misturadas e carregadas por esferas de transporte magnetizadas que as transportam para a zona da revelação. As partículas são carregadas pelo fenómeno da triboeletricidade (muitas vezes referido como eletricidade estática). O campo elétrico associado ao padrão de carga da imagem no fotorrecetor exerce uma força eletrostática no toner carregado, que adere à imagem. Um documento colorido é formado por uma impressora com quatro unidades xerográficas separadas que criam e revelam imagens separadas em cyan, magenta, amarelo e preto. A sobreposição destas imagens em pó produz documentos em cor integral.
![The Number Four](http://images.ctfassets.net/ao073xfdpkqn/2oSHHEMaBKnIojtyx5vHlj/e47cfb6a980c84e67f49a34a2cce49a9/04-thumb-130x130_1.jpg)
Transferência
A imagem em pó é transferida do fotorrecetor para o papel, colocando o papel em contato com o toner e aplicando, em seguida, uma carga com polaridade oposta à do toner. A carga deve ser suficientemente forte para superar a aderência do pó ao fotorrecetor. Uma segunda carga controlada com precisão liberta o papel, que contém agora a imagem, do fotorrecetor.
![The Number Five](http://images.ctfassets.net/ao073xfdpkqn/1f5J0tmMIpqXW04UuaAdff/c2cb7d409652ae6cf8dfdbf3dfab53f5/05-thumb-130x130_1.jpg)
Fusão
No processo de fusão o toner que compreende a imagem é derretido e ligado ao papel. Este processo realiza-se passando o papel através de um par de rolos. Um rolo aquecido derrete o toner que se funde no papel por meio da pressão do segundo rolo.
![The Number Six](http://images.ctfassets.net/ao073xfdpkqn/6yY7oufuthLtJqWDE8otuJ/5a2d55a01dc189bf6d6b62ad691ad018/06-thumb-130x130_1.jpg)
Limpeza
A transferência do toner do fotorecetor para o papel não é totalmente eficiente. O toner restante deve ser retirado do fotorecetor antes do ciclo de impressão seguinte. Na maioria das fotocopiadoras e impressoras de velocidade média a alta, este resultado é alcançado com um produto de limpeza com escova giratória.
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